Hoje, tenho a chance de descrever uma rápida passagem com o grupo CCR que me marcou pela generosidade do Jorge Henrique, “Jorginho".
Todos devem lembrar que nosso “CPD” (como era antigamente chamada a área onde ficavam os principais e maiores (em capacidade) computadores e quase todos os servidores - de dados, de redes, de comunicação, etc., além de mesas de controles diversos) tinha um sofisticado sistema de deteção, prevenção e combate a incêndios, baseado em gases inibidores, como o gás químico FM-200.
Estávamos trabalhando em nossas rotinas, quando o sistema de deteção involuntariamente disparou o tal do pó químico. A nossa sala foi tomada por um denso nevoeiro e não enxergávamos um palmo à nossa frente.
Com muita dificuldade conseguimos sair da sala do segundo andar e ficamos muito nervosos por não saber o que estava acontecendo.
Quando todos estavam fora da sala, até tossindo pelo pó inalado, o Jorginho percebeu que uma funcionária grávida não tinha saído da sala.
Ele entrou e a resgatou (estava atrás de um dos racks de equipamentos, bastante assustada) apesar de todas aquelas más condições. Acredito que se acontecesse um princípio de incêndio, com os alarmes e tudo mais disparando, ele faria o mesmo.
A generosidade foi espontânea e plena.
Fica aqui o meu registro.
Mônica Belloube
23/12/2024
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