Personagem 1:
Eu fui o penúltimo a sair da Praia do Flamengo 66, tomando conta dos servidores Novel que restaram operacionais por lá.
O resto da história é com vc meu amigo !!!!!!
Sei que vc viu o Papai Noel e o Ano Novo de 1995 passarem por lá.
Personagem 2:
Não... 24 de maio de 1995 foi meu 1o dia oficial na Ipiranga... kkkkk
Sei a data exata pois entrei na Atlantic no mesmo dia em 1993. Estava fazendo 2 anos... rs
Personagem 3:
Foram vários os "esquecidos" no 66 😉😉😉
E digo mais, alguns não queriam ser lembrados🤣🤣🤣
Por um tempo fui um destes esquecidos😬😬😬
Personagem 2:
Vc deve ter sido o antepenúltimo... rs
A Monica estava migrando o mainframe da Atlantic para a Ipiranga.
Eu falei pra ela deixar a supervisão desta migração no prédio da Atlantic comigo, pra ela ir garantindo o lugar dela na Ipiranga.
O chefe, que não lembro quem, aceitou e ela ficou supervisionando já na Ipiranga e eu fiquei no prédio da Atlantic.
Assim que terminou e realmente não tinha mais nada pra fazer no prédio da Atlantic, dei minhas caras no Marketing da Ipiranga, onde fui contratado no papel... e efetivamente alocado na TI.
Deviam ver a cara do Gerente quando contei a minha situação... kkkkkk
Personagem 1:
É, mas Monica já era oficialmente da Ipiranga, só estava lá para apagar a luz.
Dava pra ouvir umas vozes do além nos corredores ?
Personagem 2:
Eu só sei q a última pessoa q vi no prédio da Atlantic foi a Mônica.
Isto foi em abril ou maio de 95.
Em 1994, eu era responsável pela instalação e manutenção dos equipamentos, fazia parte do controle de qualidade.
Em 1995, fiquei responsável pela "guarda" dos equipamentos, pois muitos haviam "sumido", o que gerou muita preocupação.
Virei como que uma "ponte" entre Atlantic e Ipiranga. Vi cada amigo sendo transferido para Ipiranga e no final conheci o Claudinho, chamo ele até hoje assim, por ser uma pessoa calma e muito educada.
Naqueles tempos acabou sendo apelidado de "esqueceram de mim", em função do filme da época, e o codinome pegou!
Literalmente, ninguém sabia dele. É como se fosse um " ghost" e isso fazia com que ficasse muito preocupado.
Apesar de toda agonia gerada naqueles momentos que vivíamos no Flamengo - muita insegurança e muitas dúvidas quanto aos nossos futuros profissionais, ele sempre manteve a calma, um excelente ser humano!
Em 1995, restamos somente eu, ele e os seguranças.
E escutávamos barulhos estranhos, como que passos perdidos nas antigas instalações. Às vezes ficávamos trabalhando até tarde pra atender pedidos vindos da Ipiranga e pensávamos: será que eram coisas das nossas cabeças ou os andares foram ficando assombrados mesmo? E se fosse só o Fantasminha Camarada?
No finalzinho, acabei sendo chamada para continuar trabalhando no prédio da Ipiranga e ele, o "esqueceram de mim", continuou sozinho, junto com os seguranças.
Nós dois conseguimos sobreviver aos fantasmas do 66!
Mônica Belloube
11/10/2024
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